O IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa) nasceu no ano 2000 com a missão de defender o direito de defesa, um dos pilares da democracia e de qualquer sociedade que se pretende justa. Neste sentido, o projeto representado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro se antagoniza com os princípios que sempre nortearam a atuação do Instituto.
Bolsonaro defendeu a tortura, incentivou a discriminação e anunciou acabar com toda e qualquer forma de ativismo. Prometeu ainda conceder salvos condutos para a arbitrariedade estatal, inclusive para matar, o que fez com que, pela primeira vez na história, o Instituto se posicionasse contra um projeto político-partidário.
Diante desse novo cenário, o Instituto se empenhará para que nenhum retrocesso anunciado em campanha se concretize, seja no campo específico do direito de defesa ou, de forma mais ampla, no respeito às garantias individuais. O IDDD estará a postos para denunciar às instituições nacionais e internacionais qualquer tentativa de restrição de liberdades e direitos fundamentais.
O momento exige firmeza por parte dos advogados, aos quais nunca faltou coragem para combater as injustiças e arbitrariedades, sobretudo aquelas patrocinadas pelos agentes estatais. O IDDD seguirá na defesa intransigente do Estado Democrático de Direito.