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IDDD e ONGs parceiras pedem reunião com Alckmin sobre problemas ‘medievais’ em presídios

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, recebeu no último dia 4 um pedido urgente de reunião enviado por um grupo de três organizações de direitos humanos que trabalham diretamente com o sistema prisional no Brasil.

O grupo considera o governador responsável por adotar as medidas cabíveis para reverter a realidade medieval dos presídios de São Paulo – Estado onde estão cerca de 40% dos presos do País, e onde a população carcerária dobrou de 2001 até 2012.

“Todas as instâncias do governo estadual devem abrir com urgência canais de comunicação com a sociedade civil, adotando como norma uma postura mais transparente e pró-ativa que possibilite a prestação regular de contas sobre as violações a direitos no sistema penitenciário paulista, o atual recrudescimento da violência e a relação entre eles”, diz a carta, assinada por Conectas, IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa) e ARP (Associação pela Reforma Prisional).

O documento com os 10 passos da Conectas Direitos Humanos – mencionado na carta entregue a Alckmin – diz ainda que “com uma população carcerária que não para de crescer e com a inegável omissão estatal e falta de controle social do sistema penitenciário, são rotineiros dentro das unidades prisionais os casos de tortura e violência, de extorsão e corrupção dos agentes do Estado, aumento do poder exercido pelas facções criminosas, precariedade da assistência médica, entre outras graves violações de direitos humanos.”

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